A 13ª Reunião do Grupo Técnico BIM (GTEC-BIM) teve como pauta principal a discussão da proposta de Modelo de Negócio apresentada pela CELEPAR para a implementação do Ambiente Comum de Dados (CDE) nas instituições do Governo do Estado do Paraná. Realizada na manhã da última quinta-feira (30) na sede da Secretaria de Estado de Infraestrutura e Logística (SEIL), o encontro reuniu representantes de diversas entidades que compõem o GTEC-BIM, como a SECID, SESA, SESP, Casa Civil, COHAPAR, DER, Paranacidade, Fundepar, AMEP, CELEPAR e também a SEAP, que foi convidada a participar das discussões.

O objetivo do encontro foi definido ainda na 12ª Reunião do GTEC-BIM PR, ocasião em que Mariceli Duarte Foronda, representante da CELEPAR, apresentou o Modelo de Negócio do CDE para as instituições públicas estaduais, denominado "Central de Obras". Na oportunidade ficou acordado que a SEIL e os membros do GTEC-BIM contribuiriam com sugestões para aprimorar o referido modelo, alinhando-o às necessidades do Estado.

Lucimara F. Lima, Coordenadora do GTEC-BIM, iniciou a reunião resgatando o andamento do processo até o momento. Durante sua fala, apresentou o “Quadro resumo da forma de contratação”, disponível na Ficha Comercial do Produto entregue pela Celepar na 11ª reunião do Grupo, bem como os questionamentos previamente encaminhados à empresa na forma de protocolo para solicitação de esclarecimentos. Além disso, a Coordenadora compartilhou as respostas da CELEPAR, que incluíam nova Ficha Comercial do Produto atualizada e com valores, e apresentou algumas simulações conforme as informações fornecidas.

Cada um dos representantes presentes teve a oportunidade de tecer críticas e sugestões ao modelo proposto. As principais críticas do Grupo foram em relação (i) a definição de faixas de preço vinculadas aos valores de obra (até R$ 1 milhão, até R$ 10 milhões, até R$ 100 milhões e acima de R$ 100 milhões) que se mostrou inviável uma vez que não há relação direta entre o valor da obra e a complexidade dos modelos BIM e (ii) a constatação de que o Modelo de Negócio apresentado dificultaria o planejamento e a previsão orçamentária anual das instituições estaduais, uma vez que ao longo do período de execução das obras existem reajustes, reequilíbrios e aditivos.

As críticas levantadas pelos representantes destacaram a necessidade de um modelo mais alinhado com a realidade das instituições e que proporcione maior previsibilidade e transparência nos custos associados à implementação do CDE. Diante dos apontamentos, a equipe da CELEPAR se comprometeu a apresentar uma proposta aprimorada do Modelo de Negócio do CDE e que será disponibilizado às instituições estaduais integrantes do GTEC-BIM para continuidade do processo de implantação do CDE no Governo do Estado do Paraná, conforme definido pelo Decreto Estadual nº 10.086/2022.